A gestão financeira é um fator decisivo em uma empresa. É ela que pode levar um negócio ao sucesso ou ao fracasso, dependendo das decisões que são tomadas. O planejamento e o controle de todos os processos ajudam a evitar erros, mas isso não é o suficiente. O uso de ferramentas adequadas de gerenciamento, por exemplo, pode prevenir uma série de problemas.
Diante de tantas situações potencialmente perigosas nesse departamento, preparamos uma lista com os 6 equívocos mais comuns que ocorrem na gestão financeira empresarial – deslizes que você também pode estar cometendo.
Ficou interessado? Continue a leitura e descubra.
O que não fazer em sua gestão financeira
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Ignorar informações
A gestão financeira depende de informação! Sem isso, a qualidade dos dados obtidos pode ser um verdadeiro fiasco.
Um exemplo bastante prático do que estamos falando é o fluxo de caixa. Se a organização não faz uso de registros, dificilmente vai conseguir saber como acontecem suas movimentações. Neste caso, as previsões para o futuro podem vir cheias de falhas e com poucas chances de assertividade.
Também é certo afirmar que as informações devem ser confiáveis. Já pensou tomar uma decisão baseada em dados que não correspondem à realidade do negócio? Faça um registro completo e contínuo das transações, criando um banco de conhecimento que possa ser utilizado.
Ah, e antes de encerrar este ponto, é sempre bom lembrar que não adianta ter as informações adequadas e garantir que sejam verossímeis se elas estiverem completamente bagunçadas!
A padronização é importante para manter as finanças organizadas. Isso facilita a análise, possibilita a identificação de oportunidades e ameaças e aumenta a relevância dos dados adquiridos.
Com tudo isso em mente, fique atento para não deixar de cumprir o próximo item.
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Deixar de acompanhar o desempenho da organização
Sabemos que a rotina de quem está à frente da gestão financeira de uma empresa não é fácil. Às vezes, a atenção acaba ficando direcionada apenas para o que entra e sai do caixa. Porém, sem uma análise criteriosa do que dizem essas informações, fica impossível reconhecer se a organização está indo na direção certa ou não.
Uma gestão financeira competente deve levar três fatores em consideração: controle preciso, bom planejamento e a avaliação das transações da empresa. Um grande erro está, inclusive, em considerar somente a diferença entre as receitas e as despesas.
É importante contemplar situações como custos, investimentos, vendas e impostos para apurar corretamente se o negócio está ou não alcançando os resultados almejados.
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Não atualizar o fluxo de caixa
O fluxo de caixa de sua empresa está atualizado? Mantê-lo sempre em dia é fundamental para evitar muitos problemas na gestão financeira de qualquer corporação.
No entanto, conferir o extrato do banco e preencher planilhas com gastos e lucros não basta! É necessário projetar o que você terá de pagar nos próximos meses e as receitas que entrarão nesse período.
Um fluxo de caixa minucioso pode apontar para importantes dados estratégicos, além de dar suporte na tomada de decisão e no planejamento de investimentos.
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Menosprezar o controle de estoque
Pode não parecer, mas o estoque é capaz de desestabilizar o caixa de uma empresa. O prejuízo pode acontecer em duas situações: quando há muitos itens parados, já que a mercadoria pode ficar defasada e, por conseqüência, “encalhada”, ou quando não há produtos suficientes, o que afeta diretamente as vendas.
Neste caso, o equilíbrio é fundamental. Para chegar até ele, é extremamente importante conhecer a quantidade exata dos artigos que constam no estoque. Aqui, o uso de controles e registros se torna mais do que necessário.
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Abrir mão de um planejamento financeiro
A situação econômica nacional nunca exigiu tanto dos responsáveis por essa área quanto o momento atual. Ter um planejamento financeiro é quase uma obrigação para conseguir atravessar esse período turbulento.
Ele ajuda a organizar as finanças e as divide de acordo com as necessidades e os setores do negócio, além de definir tetos de gastos e possibilitar um controle maior. Depois de traçado, esse plano mostra quais departamentos ou situações precisam receber recursos em primeiro lugar.
O planejamento financeiro é como se fosse um velho sábio que procuramos para nos aconselharmos.
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Não investir em um sistema de gerenciamento
Todos os pontos que apresentamos até aqui têm algo em comum: eles demandam controle e registros para que os erros sejam evitados. Agora, já pensou ter todos os dados de todas as movimentações que envolvem a gestão financeira apenas em planilhas e documentos em papel? É quase impossível, não é mesmo?
Uma coisa é fato: quanto mais manual for esse manejo, mais sujeito a deslizes e falhas ele estará. Além disso, fica extremamente difícil acompanhar as informações quando elas estão espalhadas e de forma avulsa.
A gestão financeira corporativa pode ser uma atividade muito complicada sem a ajuda das ferramentas certas. Por isso, investir em um software com esse fim é fundamental para ter um controle maior sobre todas as transações da empresa.
Com ele, o responsável terá acesso a dados precisos e confiáveis. Processos como o pagamento de despesas, manutenção do fluxo de caixa, organização do estoque e tantas outras atividades se tornarão mais ágeis e fáceis de administrar.
Muitas organizações acreditam que economizam ao deixar de investir em um sistema de gestão, mas, ao contrário do que pensam, elas estão perdendo tempo e dinheiro, já que o preenchimento manual exige mais atenção e dedicação dos colaboradores.
Outra vantagem de um software de gestão financeira é que ele pode ser integrado a todos os setores da empresa, o que centraliza as informações e viabiliza que elas sejam acessadas de qualquer lugar e a qualquer hora (desde que haja conexão à internet).
Que lição pode-se tirar disso tudo?
Conhecer os próprios erros e saber de que maneira lidar com cada um deles pode ajudar a melhorar sua gestão e conduzir o negócio ao sucesso.
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